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Justiça decreta preventiva e torna réus Bernardin, Sylvino e mais 10 investigados no caso Ouro Verde

(Foto: Reprodução/ TV Band)

A Justiça de Campinas decretou, no final da tarde de sexta-feira, a prisão preventiva dos oito investigados na 3º fase da Operação Ouro Verde além de outros cinco, também investigados em fases anteriores. Com isso, todos se tornam réus no caso Ouro Verde.

Com a determinação judicial, a pedido do Ministério Público, devem permanecer detidos o ex-secretário de Assuntos Jurídicos, Silvio Bernardin, o médico radiologista e filho de Sylvino de Godoy, Gustavo Khattar de Godoy, os empresários Felipe Brás e Danilo Silveira, os funcionários da Vitale, Thiago Sampaio e Alcir Fernandes Pereira, e o lobista João Carlos da Silva Junior, o Juninho.

Também foi convertida em preventiva as prisões de Daniel Câmara e Paulo Câmara – apontados pelo Ministério Público como os reais donos da Vitale, Ronaldo Pasquarelli e Ronaldo Foloni – diretores da Vitale e o empresário Fernando Vítor – tido pelo MP como lobista no caso.

Todos os réus são acusados pelos crimes de organização criminosa, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.

No despacho ao juiz, porém, o Promotor de Justiça do GAECO Campinas, Daniel Zulian diz que tendo em vista o acordo de colaboração premiada celebrado pelo MP com os denunciados Paulo Câmara, Daniel Câmara e Ronaldo Pasquarelli, deixa-se de requerer a prisão preventiva desses denunciados-colaboradores, em cumprimento a cláusulas do acordo. Com isso, eles devem permanecer em prisão domiciliar.

O dono do Correio Popular, Sylvino de Godoy, também teve a prisão preventiva decretada mas ele seguirá em prisão domiciliar até a vinda dos esclarecimentos médicos requisitados, no prazo de 3 dias. Para isso, o MP solicitou que o diretor clínico do Hospital da PUC-Campinas, onde Sylvino permaneceu internado e obteve alta hospitalar no último dia 29, informe, com urgência, se o tratamento da patologia identificada impede que o denunciado seja preso, levando em consideração a prestação de atendimento médico no sistema penitenciário e também em unidade hospitalar adequada, mediante transferência.

Ainda no documento o promotor do MP diz que, além do desvio de verbas públicas que, somadas as três fases da Operação Ouro Verde, supera R$ 7 milhões, o prejuízo estimado aos cofres públicos, até o momento, pode chegar a R$ 25 milhões.

A 1ª e 2ª fase da Operação Ouro Verde aconteceram em novembro do ano passado e março deste ano. A 3ª fase foi deflagrada no último dia 22 de novembro. Todo o montante teria sido desviado dos cofres públicos durante a gestão da Organização Social VITALE no Hospital Ouro Verde.

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