Os Feriados, principalmente os prolongados, que geram emendas com os fins de semana, fazem a alegria das pessoas que merecidamente precisam de uma pausa para recarregar as energias. Mas para a Economia, será que o impacto é favorável? Numa análise mais conservadora, se convencionou atribuir aos feriados perdas econômicas para ao comércio e a indústria. No entanto, há uma vertente mais otimista de economistas que derrubam a tese de que feriados são ruins para os negócios. Entre eles, o especialista Agostinho Pascalicchio, professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Ele lembra que a Economia é um sistema dinâmico, que funciona em rede, em que, ao contrário do que se pensa, a euforia dos feriados funcionaria como um estímulo para o consumo em diversos setores, como lazer e turismo, por exemplo. Para o economista, mesmo sem viajar, o aumento da procura por bares e restaurantes, aquece o setor, que por sua vez, aciona um efeito cascata para outras áreas, como a de produção e de logística.
Agostinho admite que o setor de varejo sente mais o impacto num curto prazo, mas lembra que após a pausa do feriado, o consumidor costuma retornar às comprar com ainda mais fôlego. O Brasil não está na lista de países com mais feriados no mundo. Segundo um levantamento feito pela consultoria Mercer, os primeiros da lista são Colômbia e Índia. O Brasil só aparece na sétima posição, ao lado de África do Sul, Peru e Grécia.
