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Polícia prende suspeitos de aplicar golpes com a venda de carros em Piracicaba e outras cidades do Estado

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A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira, três suspeitos de aplicar golpes com a venda de carros de luxo em pelo menos três cidades do estado de São Paulo. A operação foi deflagrada em conjunto com a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Piracicaba e o 4º Distrito Policial de Guarulhos.

A investigação teve início há mais de um ano após 40 clientes terem sido vítimas do golpe em uma loja de Piracicaba. Os suspeitos foram encontrados em Sorocaba e Guarulhos e encaminhados à Polícia Civil em Piracicaba. As prisões são preventivas pelos crimes de estelionato e organização criminosa.

De acordo com informações da polícia, além de Piracicaba, os suspeitos abriram lojas em Guarujá e Jaguariúna para aplicar os golpes, fazendo a venda do veículo, mas não repassando o dinheiro para o proprietário e também não transferindo o veículo para o comprador.

Um homem de 34 anos, apontado pela polícia como o líder da quadrilha, foi preso em Guarulhos. Outras duas pessoas, um homem de 61 anos e outro de 40 anos, foram localizados escondidos em Sorocaba. Eles já tinham registros policiais pela prática de estelionato e apropriação indébita, segundo a DIG.

A investigação concluiu que a loja de veículos que funcionava em Piracicaba em 2017 era usada para captar pessoas que anunciavam seus veículos para venda. Os criminosos entravam em contato com essas pessoas alegando terem compradores para seus veículos e solicitavam que eles deixassem o veículo em consignação na loja.

Depois que os proprietários o deixavam na loja, os criminosos colocavam à venda com valor abaixo do mercado para que fosse rapidamente comprado. Após a venda, eles recebiam o dinheiro do veículo, mas não repassavam para o dono.

O proprietário achava que o carro não tinha sido vendido, e com isso, também não entregava o recibo de compra e venda preenchido. Com isso, o comprador também não conseguia passar o veículo para o nome dele.

Em fevereiro de 2017, a loja de Piracicaba começou a ser investigada após pelo menos 40 clientes terem denunciado o golpe. A empresa foi fechada na cidade e as vítimas reclamavam que o dono “sumiu” antes de atender e cumprir as negociações realizadas.

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