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Secretário reconhece impacto sem médicos cubanos

Foto: Leandro Las Casas

Quarenta e dois médicos cubanos não trabalham mais em Campinas. A confirmação é do secretário municipal de Saúde, Cármino de Souza. Ele diz ter sido surpreendido com a saída de Cuba do Mais Médicos. Com isso, reclama que a cidade ficou “sem possibilidade de preparo”.

Segundo o responsável pela Pasta, o impacto nas unidades é inevitável. Como solução, ordenou a montagem de um esquema de remanejamento. O objetivo é evitar desassistência, principalmente na atenção básica.

Mas além de buscar soluções práticas, Cármino também tenta vias burocráticas. Além de participar de reuniões, conta com um edital do Ministério de Saúde. São oferecidas 118 vagas na região. Entre elas, exatamente 42 para o município.

Mas outro processo, a ser aberto no dia 27, é mais aguardado pelo secretário. Isso porque as ocupações disponíveis são para médicos formados no exterior. Na opinião do responsável pela Pasta, isso permite que haja mais interessados. O processo deve ter a adesão de brasileiros e também de estrangeiros sem CRM.

O anúncio do fim da cooperação de Cuba com o Mais Médicos foi feito no dia 14. Enquanto a Prefeitura busca soluções, a população prevê mais dificuldades. Valdinéia da Silva e os filhos são pacientes do CS do Jardim Guarani. Campinas conta atualmente com 1.450 médicos contratados na rede pública.

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