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Urbanista credita alagamentos constantes à falta de planejamento de municípios

O avanço de construções e pavimentações às margens de córregos tem provocado, cada dia mais, enchentes nas grandes cidades. Depois de mais uma forte chuva em Campinas, os tradicionais pontos de alagamento comprovaram a situação.

Em entrevista à CBN Campinas, o Secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulela, disse que seriam necessários cerca de R$ 300 milhões para solucionar os problemas de enchentes no município como próximo ao Kartódromo, Cortume, Orozimbo Maia, Princesa D’Oeste e Anchieta.

Para a arquiteta e urbanista, Débora Frazatto, o problema é que as administrações, ao longo das últimas décadas, não planejaram ações necessárias para buscar resolver o problema.

Ela disse ainda que, mesmo sem investir o montante necessário, é possível minimizar o impacto das enchentes com novas tecnologias. Ela comentou que em países vizinhos já são usadas bocas de lobo que não permitem a queda de folhas e outros objetos que possam obstruir a passagem da água pela tubulação.

A arquiteta e urbanista, Débora Frazatto, também ressaltou que um grande problema nas grandes cidades é a impermeabilização do solo e que dificulta o escoamento da água, fazendo com que se formem os pontos de alagamentos. Para ela, os piscinões até ajudam mas não atacam a raiz do problema.

Com relação aos R$ 300 milhões necessários para solucionar os problemas de enchente em Campinas, o pedido está com o Governo Federal mas sem previsão para liberação.

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