Durante solenidade no Salão Vermelho da Prefeitura de Campinas para entrega do Selo Escola Bem Legal 2019 para 72 escolas de educação infantil particulares credenciadas na Secretaria Municipal de Educação, o Prefeito, Jonas Donizette, foi questionado sobre a ação do Ministério Público, pedindo a exoneração de comissionados da Cohab, que segundo a promotoria, estava servindo de cabide de emprego para apadrinhados de políticos.
A medida foi determinada pelo Juiz Mauro Fukumoto, da 1ª Vara da Fazenda Pública da cidade, que acatou a ação movida Ministério Público. Jonas Donizette afirmou que já se reuniu com o Presidente da Cohab para definir uma estratégia para atender à determinação Judicial.
A Cohab deve extinguir até a primeira semana de maio os cargos de assessores técnico, administrativo, jurídico e de imprensa. Segundo a promotoria, apesar da ação ter sido movida no final de 2015, a Cohab continuou contratando pessoas com salários de 3 a 14 mil reais. Jonas Donizette alega que as medidas têm sido tomadas, de acordo com a determinação da Justiça.
De acordo com Fukumoto, Jonas Donizette não foi responsabilizado por improbidade administrativa pelo Prefeito, porque não é responsabilidade dele nomear os assessores e não há provas de que ele tenha imposto algum cargo. O juiz também não encontrou elementos suficientes que condenem o presidente da Cohab, porque os foram criados num período anterior à gestão dele. Ainda cabe recurso, e a Cohab vai recorrer.