Os dois alunos da academia Hydro Center que tiveram lesões pulmonares após inalarem cloro em gás na piscina do local continuam internados em Campinas. As vítimas não tiveram os nomes revelados.
A mulher de 51 anos é tratada no Hospital de Clínicas da Unicamp, que não divulgou o estado de saúde dela. Já o homem de 39 anos é mantido no Vera Cruz. A unidade particular alegou que a família não autorizou qualquer atualização ou boletim sobre o paciente.
O incidente causou a morte de Samuel Squarisi, de 38 anos, e completou uma semana no dia 6. Nesse período, a Polícia Civil iniciou uma investigação. De acordo com o advogado que representa a Hydro Center, Ralph Tórtima Filho, representantes da academia já prestaram depoimento.
Entre as pessoas ouvidas no inquérito está o funcionário que teria feito a mistura que liberou o gás tóxico. A defesa alega que o homem é experiente. Tórtima diz que ele exercia a função há quase dois anos e justifica que a reação química na noite do dia 29 de novembro foi causada de forma acidental.
O trabalhador responsável pela manutenção da piscina foi um dos seis intoxicados que não tiveram lesões sérias após contato com o cloro em gás. Além dele, o advogado afirma que a academia prestou auxílio a todos os outros sete afetados, principalmente as duas vítimas que ainda estão internadas.
Segundo Ralph Tórtima Filho, o primeiro contato com amigos do aluno que morreu também foi feito, mas a família não foi contatada em respeito ao luto. O estabelecimento voltou a funcionar gradativamente desde o dia seguinte à intoxicação. A piscina foi reaberta e o tratamento da água foi alterado. Sobre o alvará de funcionamento, que estava vencido, a Hydro Center já havia informado que iniciou a renovação e que possui liberação para abrir as portas.