Por ano, 200 mil acidentes domésticos com crianças acontecem no Brasil. Mas os números aumentam 25% durante as férias e ligam o sinal de alerta. Os pais precisam redobrar a atenção em passeios e viagens, ou mesmo em casa.
A neuropediatra Andrea Weinmann cita as quedas como um dos exemplos. Um tombo que parece simples pode resultar em traumatismo cranioencefálico. Na piscina, ralos e azulejos exigem atenção, assim como o piso escorregadio.
O afogamento, porém, lidera a lista de prevenção nesses espaços de lazer. Quando não é fatal, esse tipo de ocorrência pode deixar sequelas nas crianças. Os cuidados devem ser parecidos em outros locais, principalmente na praia.
Mesmo carregadas no colo, o risco existe, já que a maré pode atrapalhar os pais. Em muitos casos, a falta de oxigênio no cérebro pode levar à paralisia cerebral.
Mas a água também apresenta outros riscos, comprovados através de dados. Os mergulhos no verão são a segunda causa de lesão na medula em todo o País. Os números são contabilizados pela Sociedade Brasileira de Coluna, a SBC.
Em sítios, pousadas ou hotéis, pedras soltas e buracos também são perigosos. Como a manutenção não depende dos responsáveis, a preocupação aumenta.