O primeiro dia útil do ano já começou com procura por vagas de emprego com carteira assinada na unidade central do CPAT, em Campinas. O município aparece entre as 50 cidades brasileiras que mais abriram vagas de emprego em 2018, segundo levantamento do Caged do Ministério do Trabalho.
Entre janeiro e novembro do ano passado, foram criados 7.025 postos formais de trabalho, o que deixa Campinas na 12ª posição do ranking de municípios geradores de emprego.
A administradora Jéssica Rezende mudou-se de Pirassununga para Campinas há 8 meses, e desde então ela está na procura por uma oportunidade. Ela conta que é chamada para as entrevistas, mas não consegue ser aprovada nos processos seletivos.
Já o Caíque de Almeida, que é da área de logística, perdeu o emprego no ano passado, mas preferiu esperar o seguro-desemprego acabar para ir atrás de um novo. E ele foi para o CPAT logo cedo, no primeiro dia útil de 2019.
Os dados do boletim do Observatório do Trabalho também apontam que as ocupações que mais geraram oportunidades em Campinas, entre maio e outubro do ano passado, foram servente de obras, faxineiro, e auxiliar de escritório.
O chapeiro Gilbert Carvalho se disse esperançoso em conseguir uma vaga para este ano.
Quem também não perde as esperanças é o mecânico Josafá Carlos Soares, que está sem trabalho com carteira assinada há 8 meses.
Com o crescimento do trabalho informal e dos brasileiros autônomos, a taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,6% em novembro de 2018, segundo dados divulgados pelo IBGE. Na ocasião, foi registrada a oitava queda mensal seguida do desemprego no país.
Mais de 12 milhões de brasileiros continuam sem emprego.
