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CP do Ouro Verde deverá ouvir testemunhas de defesa de Jonas Donizette nesta semana

Vereadores que integram a CP são Gilberto Vermelho, Luiz Henrique Cirilo e Felipe Marchesi (Foto: Divulgação/CMC)

Nesta semana estão previstos depoimentos para a Comissão Processante da Câmara de Campinas, que investiga se houve ou não omissão do prefeito, Jonas Donizette, nos casos de corrupção envolvendo a Organização Social Vitale, que administrava o Hospital Ouro Verde.

Na quinta-feira será a vez das testemunhas de defesa do prefeito. Na última semana, nenhuma das testemunhas de acusação, arroladas pelo autor da denúncia, vereador Marcelo Silva, compareceram.

Umas das testemunhas relacionadas pela Defesa para prestarem depoimento nesta semana é Carlos Sampaio (deputado federal do PSDB), que segundo a Prefeitura, já informou que não deverá comparecer.

Foram arrolados ainda, Marcos Pimenta (presidente da Rede Mário Gatti),  Cármino de Souza (secretário de Saúde), Wanderley de Almeida (secretário de Relações Institucionais), José Antonio Barroz Munhoz (deputado estadual), Thiago Milani (secretário de Gestão e Controle), os servidores municipais, Vanilde Ribeiro, Sílvia Helena Bhartos e Reinaldo Oliveira e  os procuradores municipais, Messias de Oliveira e Daniela Caldo Nunes.

Na semana seguinte, dia 31 de Janeiro, será a vez do próprio prefeito prestar depoimento à Comissão.

Já nas oitivas da semana passada, o autor da denúncia, o vereador Marcelo Silva, disse que o motivo das ausências das testemunhas de acusação foi o fato de seis dos convocados estarem presos, com liberações que dependiam da Justiça.

No caso dos outras quatro, que mesmo livres não compareceram, ele lamentou não ser obrigatório o comparecimento.

Para tentar reverter a situação, Marcelo Silva apresentou dois requerimentos nos quais ele abre mão de oito das testemunhas de acusação convocadas, pedindo que as outras duas fossem ouvidas em outra ocasião.

Em um dos requerimentos, que serão apreciados pela comissão, ele solicita o comparecimento de Daniel Câmara, ex-diretor da OS Vitale e Ronaldo Pasquarelli, empresário também ligado à organização social. Os dois fizeram um acordo de delação premiada e estão em prisão domiciliar.

De acordo com o autor da denúncia, os réus estariam dispostos a prestar depoimento desde que tivessem sua imagem preservada.

O segundo requerimento se refere ao depoimento de Sylvino de Godoy, diretor presidente afastado do jornal Correio Popular, que alega problemas de saúde para não comparecer.  

Então, Marcelo Silva solicitou a inclusão de Maurício Rosa, comissionado da prefeitura, apontado em relatório do Ministério Público como sendo pessoa chave no esquema de corrupção, como  “Plano B” da Vitale, para negociar mais recursos no contrato com o Hospital Ouro Verde.

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