A agência do INSS de Campinas, da Rua Barreto Leme, começou a semana mais uma vez superlotada por estar acumulando o atendimento que era realizado na Agência da Rua Regente Feijó, que fechou as portas por estar com problemas estruturais.
A troca do mobiliário e reorganização dos guichês que estavam programados para acontecer durante o final de semana não aconteceram, e quando os funcionários chegaram encontraram todo o material espalhado.
Cristiano Machado, do Sindicato dos Trabalhadores do INSS, conta que nem seu posto de trabalho estava pronto na manhã desta segunda-feira.
Com isso, o trabalho dos funcionários ficou prejudicado e o atendimento à população, que é agendado, foi realizado com atrasos de cerca de uma hora.
Vera Martins, que acompanhava o pai de 90 anos, enfrentou dificuldade.
A agência da Barreto Leme precisou absorver os trabalhos feitos na unidade da Regente Feijó por causa das más condições do prédio, como falta de ventilação e ar condicionado quebrado.
Nelide Pietro também reclamou da demora no atendimento. Marli Correa conta que o problema se intensificou mais ainda quando o sistema de internet ficou fora do ar.
Agência da Rua Regente Feijó concentrava as perícias da região de Campinas e realizava em média 120 atendimentos por dia. Com o acúmulo no atendimento, a agência da Barreto Leme passou a atender de 600 a 650 segurados por dia.
A Superintendência do INSS em São Paulo esclarece que a mudança de layout na agência, com a reorganização de guichês e de todo o mobiliário, foi iniciada na sexta-feira e concluída no domingo. O objetivo foi otimizar os espaços na agência para propiciar o melhor atendimento aos cidadãos.
Possíveis atrasos no atendimento se deveram a uma instabilidade no sistema que afetou diversas unidades do INSS no país nesta manhã. A Dataprev foi acionada para verificar e solucionar o caso com o máximo de urgência.
A causa indicada é de problema com a concentradora de rede da Telebrás. O INSS está monitorando até que a situação volte a normalidade.
