A obra do Pronto Socorro Metropolitano continua em Campinas. O trabalho começou em maio de 2018. Desde então, os moradores do entorno esperam pela unidade para suprir a demanda por atendimento. Construído na Vila Padre Anchieta, no distrito de Nova Aparecida, perto da divisa com Sumaré e Hortolândia, o prédio é idealizado para receber pacientes das três cidades e parece ter saído do papel.
Atualmente, grande parte da estrutura de dois andares já pode ser vista por quem passa pela Avenida Papa João Paulo II. Cercada por tapumes, tem janelas aparentes, assim como a sustentação do telhado. O comerciante Cássio Vinícius trabalha em frente ao local e afirma que a promessa do engenheiro responsável é de que tudo fique pronto antes do prazo estabelecido inicialmente, de dois anos e meio.
Quem conhece a região, como o farmacêutico Valdecir Rodrigues, confirma que o PS é uma reivindicação antiga de quem vive nas proximidades. Morador do local há 31 anos, ele diz que confia na conclusão.
O projeto surgiu ainda na administração de Hélio de Oliveira Santos, seguiu como promessa de campanha dos candidatos por duas eleições municipais desde 2012 e só começou a se tornar real há oito meses. O investimento foi de R$ 7,5 milhões e o plano é substituir a Unidade de Pronto Atendimento do Padre Anchieta com uma área quatro vezes maior. Serão cerca de 60 leitos e capacidade para mil atendimentos por dia.
Os custos da construção são divididos entre Governo Federal e a Prefeitura de Campinas, que foi questionada sobre a possibilidade de entrega antes do prazo inicial. Em nota, porém, manteve a entrega para o fim de 2020.
