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Reservatórios que estão sendo construídos na Região de Campinas não representam riscos a população

Foto: Reprodução

Os reservatórios de água que estão construídos no rio Jaguari, nos municípios de Pedreira e Campinas, e no rio Camanducaia, em Amparo, não irão representam riscos a segurança da população.

A afirmação é do engenheiro civil do Consórcio PCJ, José Cezar Saad, que participou da construção da maior usina hidro elétrica do mundo, a Itaipu.

A preocupação veio a tona diante da tragédia que ocorreu com as barragens de rejeito de minério, em Mariana e a mais recente em Brumadinho, ambas no estado de Minas Gerais.

De acordo com José Cezar Saad os métodos construtivos são diferentes e o Brasil é referencia mundial na construção de barragens de água tanto para abastecimento público quanto para a geração de energia elétrica.

Ele afirma também que não existe nenhuma possibilidade da água do sistema PCJ ser afetada pelas consequencias da tragédia, em Brumadinho.

As barragens que estão sendo construídas na região de Campinas criarão uma reserva hídrica estratégica na Bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, o PCJ.

O reservatório de Pedreira ocupará uma área de 4,3 km2 nos municípios de Pedreira e Campinas, com capacidade para acumular 31,9 milhões de metros cúbicos de água, e disponibilizará uma vazão de 8,5 mil litros de água por segundo.

Já o reservatório Duas Pontes, em Amparo, terá uma área de 8,8 km2, , com capacidade para 53,4 milhões de metros cúbicos, e disponibilizará uma vazão de 8,7 mil litros de água por segundo.

A construção das duas barragens representam investimento de R$ 427,1 milhões do governo do Estado.

Com as novas barragens, mais de 5,5 milhões de habitantes serão beneficiados.

As obras nos rios Camanducaia e Jaguari, começaram a sair do papel na primeira quinzena de janeiro deste ano e o prazo para conclusão é de 28 meses.

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