O número de acidentes fatais caiu em Campinas em 2018 comparando os dados com 2017. Ao todo, foram 58 mortes no ano passado, uma redução de 33% já que em 2017, 86 pessoas perderam a vida no trânsito.
Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira, pelo secretário de transportes de Campinas e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro.
A redução ficou acima da média do Estado (-3,5%) e da RMC (-12%). No detalhamento dos dados, a redução envolvendo motociclistas foi de 42% passando de 41 para 24. No caso dos pedestres a queda foi ainda maior, de 31 ocorrências fatais para 18, o equivalente a 48%. A única categoria que teve aumento no número de mortes no trânsito foi dos demais veículos que subiu de 14 para 18 mortes. Quase a totalidade, o choque do veículo em árvore ou poste.
Para o secretário, reflexo da combinação de álcool e direção já que os casos ocorreram predominantemente aos finais de semana, principalmente nas madrugadas.
Para o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), embora a redução no número de mortes seja positivo o ideal é que o município chegue a zero.
O perfil da vítima fatal, de acordo com os dados divulgados, é majoritariamente homem. No caso de motociclistas representa 100% das ocorrências, pedestre – 75% e demais veículos 88 %.
Gilmar Venâncio é motoqueiro e trabalha com entregas. Para ele, acidentes ocorrem em função de obras que estão sendo realizadas e também pela falta de gentileza no trânsito.
Por mais que as mortes envolvendo motociclistas tenham caído, o secretário ressaltou que campanhas e blitzes serão realizadas para melhorar os números.
Com relação a faixa etária das vítimas fatais em acidentes de trânsito, 40% estão entre 30 e 59 anos e 33% de 16 a 29 anos. Já quanto o assunto é atropelamento, 44% das vítimas eram idosos.
Já quando o assunto é tipo de veículo envolvido, quase 30% era moto, 26% automóvel e 10% ônibus. Os dados mais recentes do IBGE e do Detran mostram que Campinas conta com uma população de 1.144.862 habitantes e uma frota de veículos de 934.275 veículos gerando uma relação de 0,78 veículo por habitante, uma das maiores do país.