Um questionamento que surgiu após o acidente de helicóptero envolvendo o jornalista Ricardo Boechat, é sobre o que poderia ter sido feito caso as vítimas tivessem sobrevivido à queda e precisassem de socorro. São casos que podem ocorrer também em acidentes de trânsito, desabamentos ou incêndios, por exemplo. Este tipo de situação, onde há vítimas de traumas, exige um Atendimento Pré-Hospitalar.
No caso de Campinas, a tomada de decisão envolve serviços como SAMU, Corpo de Bombeiros, Grupamento Aéreo, Grupo de Resgate e concessionárias de rodovias, sempre com a necessidade de entrosamento entre os profissionais para que o atendimento seja eficaz. Com o objetivo de integrar essas equipes, uma força-tarefa vai realizar uma série de encontros na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas.
O Coordenador do Departamento de Trauma da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas, Thiago Calderan, explica que um atendimento pré-hospitalar adequado é essencial para salvar vidas. De acordo com Thiago, para a interação entre as equipes de pré-hospitalar é preciso padronizar protocolos em todas as situações, já que o atendimento envolve mais de um serviço.
Os encontros permanentes terão periodicidade de dois meses. Não serão fixados horários ou datas específicos para que os profissionais que trabalham em esquema de plantão possam ter flexibilidade de escolha. Os eventos serão organizados em aulas de 20 minutos, com a discussão posterior de um caso clínico e debate. As inscrições podem ser feitas no site www.smcc.com.br.
