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Jonas nega omissão nas irregularidades do caso Ouro Verde

Foto: Valéria Hein

Na manhã desta quinta-feira foi a vez do Prefeito, Jonas Donizette, prestar depoimento na Câmara de Campinas para a Comissão Processante que apura se houve responsabilidade dele nos desvios de verbas públicas do Hospital Ouro Verde. Jonas iniciou o depoimento justificando que o certame para a escolha da Vitale foi feito dentro do processo legal e com apontamentos favoráveis do Tribunal de Contas.

Os membros da Comissão, vereadores Luiz Henrique Cirilo, Gilberto Vermelho e Felipe Marchesi fizeram questionamentos sobre a suposta participação de Jonas na contratação do ex-servidor comissionado Maurício Rosa, suspeito implantar um sistema de propinas entre prestadores de serviços do hospital. Jonas afirmou que só teve contado com Maurício no dia da assinatura do contrato com a Vitale, alegando que o servidor comissionado foi escolhido pelo secretário de saúde pelo currículo e comprovada competência. Enfatizou ainda que demitiu Maurício assim que as denúncias do Gaeco vieram à tona.

Jonas foi também questionado por Cirilo sobre o ex-secretário de assuntos jurídicos, Silvio Bernardin, que teria exigido da OS Vitale a contratação de Gustavo Kattar de Godoy e um laboratório. Para Jonas, que exonerou o ex-secretário após as acusações do Gaeco, é prematuro imputá-lo condenação.O clima da oitiva começou a ficar tenso quando o vereador denunciante, Marcelo Silva, autor do pedido da CP, passou a fazer os questionamentos.

Em vários momentos o presidente da CP, Luiz Cirilo, precisou interferir para acalmar os ânimos. A Defesa de Jonas também interferiu em alguns momentos, alegando que a oitiva, que deveria ser de defesa, estaria se tornando de acusação. Em determinado momento, ao lembrar não haver contra ele nenhum tipo de condenação ou denúncia, Jonas é mais uma vez provocado por Marcelo Silva. Após a oitiva, Marcelo Silva afirmou em coletiva de Imprensa que Jonas fugiu das perguntas.

Jonas Donizette se defendeu afirmando que respondeu de forma detalhada que o cancelamento do contrato com Vitate ocorreu no momento certo. Para Marcelo Silva, o relatório final deverá ter elementos suficientes para provar a omissão do prefeito e pedir a cassação. Para Jonas, no entanto, há improcedência na denúncia de omissão. O depoimento de Jonas Donizette foi o último marcado pela Comissão Processante. A fase seguinte é de encerramento de instrução e a data limite para a entrega do relatório é o dia 7 de Março.

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