A manifestação contra o aumento do IPTU em Campinas marcada para esta segunda-feira ganhou força com a adesão de diversos grupos da sociedade civil. Os responsáveis pelo protesto têm cobrado da prefeitura uma revisão no aumento, que foi calculado com base em alguns critérios que onerou demais o bolso do contribuinte. Na revisão da planta genérica de valores, a prefeitura aumentou o valor do IPTU em 30% em 2018 e mais 10% neste ano. Outros 10% estão previstos a partir de janeiro do ano que vem.
A manifestação, organizada pelo Grupo IPTU justo já contava com apoio de outras organizações, como o MBL, por exemplo. Mas nos últimos dias, a adesão tem sido ainda maior. A manifestação acaba de contar com o apoio da Rede Imobiliária de Campinas, que já informou que seus associados estarão nas ruas nesta segunda-feira. O presidente do grupo, Mário Augusto Uchoa Filho, criticou a prefeitura pelo aumento exagerado na cobrança do imposto e disse que parece que a administração quer manter o IPTU como sua principal fonte de renda.
As manifestações são justificáveis quando o aumento de imposto é aplicado fora da realidade da população, segundo o advogado Adelmo Emerenciano. Para ele, a cobrança tem que ser feita junto à prefeitura e também junto aos vereadores de Campinas, que aprovaram o reajuste nos carnês de IPTU. A manifestação acontece em Campinas, a partir das 15 horas, em frente à prefeitura. Depois, às 17 horas, o grupo deve ir até à Câmara Municipal.
