O Ministério Público de Campinas arquivou, nesta terça-feira, o pedido da Comissão Processante da Câmara de Campinas para apurar o vazamento do áudio do depoimento do ex-diretor da Vitale, Daniel Câmara.
O ex-diretor da OS Vitale, que cumpre prisão domiciliar, foi a única testemunha arrolada pela acusação a ser ouvida desde o início do processo.
A oitiva ocorreu na última quinta-feira, no legislativo, por cerca de duas horas e meia e foi restrito às partes envolvidas, sem a divulgação de imagens e áudio. Nesta segunda-feira, porém, a imprensa teve acesso ao conteúdo.
No despacho do promotor do MP, Daniel Zulian, ele diz que as cautelas necessárias foram tomadas pela Comissão Processante, porém, diante da garantia constitucional do sigilo da fonte e considerando o grande número de pessoas que teve acesso, a apuração do vazamento das informações, ao menos por ora, revela-se absolutamente inócua, em razão da autoria incerta.