O Ministério Público Estadual investiga a suposta contratação de funcionário fantasma para o gabinete da ex-deputada estadual, Célia Leão. A apuração já foi apresentada no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
Na denúncia apresentada pelo Movimento Brasil Livre, em redes sociais, o questionamento é se a então deputada Célia Leão (PSDB) teria contratado o filho do vereador tucano, Luiz Cirilo. O vereador que presidiu a Comissão Processante contra o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, é pai do advogado Guilherme Hansen Cirilo, suspeito de ser o funcionário fantasma.
O nome dele aparece na página da transparência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo como ex-funcionário. Durante os 18 meses que esteve na folha de pagamento da Alesp, recebeu líquidos R$78.165,78.
O advogado contesta a acusação, que segundo ele, chegou de forma anônima ao Ministério Público. De acordo o advogado, a denuncia não tem fundamento.
Ele explica que devido a sua formação, não tinha cartão de ponto, pois, ficava a disposição da parlamentar em diferentes horários e em reuniões internas, principalmente à noite no período pós reuniões parlamentares na ALESP.
O advogado explicou também que se fosse contabilizar todo o tempo trabalhado teria que cobrar muitas horas extras. Ele diz estar tranquilo, tanto no que diz respeito as questões politicas quanto a denuncia de funcionário fantasma.
A ex-deputada Célia Leão, que vai ser investigada por improbidade administrativa, pelo Ministério Público Estadual ocupa atualmente a Secretaria Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
Célia Leão não gravou entrevista, mas foi procurada pela CBN Campinas e explicou que está tranquila quanto à contratação do ex-assessor, que foi contratado por sua competência e indicação pedida ao seu partido, o PSDB.
Célia explica também que ele fazia parte do gabinete estendido, podendo atuar em Campinas. A atual secretária de João Dória esclarece ainda, que a já explicou o fato ao MP e que causou estranheza a denúncia ter sido feita anonimamente.
