Uma ação civil proposta pelo Ministério Público de SP sugere improbidade administrativa por parte do prefeito interino de Paulínia, Antônio Miguel Ferrari, conhecido como Loira, e dois funcionários da prefeitura. A ação pede o afastamento do prefeito e dos dois funcionários envolvidos, por irregularidades em nomeações na Secretaria de Assuntos Jurídicos.
A Promotoria aponta que Loira exonerou um procurador de carreira e nomeou o advogado Fábio José Martins, atitude que viola uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, de novembro do ano passado.
Para o Ministério Público, Loira coloca em risco os interesses de Paulínia, já que existe a possibilidade de todos os atos, contratos e licitações assinados por pessoa que não deveria estar à frente da Secretaria de Negócios Jurídicos serem anulados.
O MP também ressaltou que a comissionada Neusa Romera Batida Marque não poderia ser nomeada como chefe de gabinete da secretaria.
Além do afastamento dos envolvidos, a promotoria também pede condenação por improbidade administrativa, com perda do cargo, suspensão dos direitos políticos e multa.
Ao ser procurado pela imprensa, Loira informou que não foi notificado da ação, mas afirmou não ter cometido nenhuma irregularidade. A assessoria de imprensa do prefeito interino informou, através de nota, que os advogados vão tomar as medidas necessárias quando Loira for notificado.