Mesmo faltando três laudos para serem anexados ao inquérito a Policia Civil finaliza o processo sobre a chacina seguida de suicídio que ocorreu em dezembro de 2018 na Catedral Metropolitana de Campinas.
A policia concluiu, que o atirador Euler Fernando Grandolpho, agiu sozinho naquele fatídico inicio de tarde do dia, 11 de dezembro.
As imagens analisadas mostram o atirador saindo do condomínio que morava em Valinhos, depois no camelódromo de Campinas e na sequencia entrando na igreja, sempre com a bolsa onde levava as armas e munições.
No local ele abriu fogo contra os fies mantando quatro pessoas e ferindo outras três. Na sequencia cometeu suicídio, com um trio no ouvido, após ser baleado por um PM. No dia seguinte um dos feridos morreu no hospital.
Os três laudos que ainda faltam são referentes a bala que matou o atirador, de corpo de delito de uma das vitimas e de imagem 3D feito na igreja.
Segundo o delegado, Hamilton Caviola Filho, os laudos faltantes não muda a tese concluída pela policia.
De acordo com o delegado José Henrique Ventura, titular Deinter 2, não possível identificar a origem das armas e das das munições utilizadas pelo atirador.
O inquérito, segundo o delegado, conclui também que Euler Fernando Grandolpho, era uma pessoa com distúrbios mentais, que simulava ação de tiro dentro do próprio quarto e que queria com isso chamar a atenção para o que achava ser verdade, ou seja a mania de perseguição que alimentava a anos.
A Policia Civil concluiu também que o crime não teve nenhuma conotação de ódio contra religião, pois, em toda a documentação apreendida e nos depoimentos de familiares em nenhum momento há menção sobre essa possibilidade.
De acordo com o delegado Hamilton Caviola Filho, o documento final que será encaminhado até sexta-feira, ao Ministério Público, conta com mais de 500 páginas, muitas fotos e 19 laudos de análises. O delegado acredita que o inquérito será arquivado sem a necessidade de abrir um novo processo.
