O Diretor Presidente da Rede Mário Gatti, Marcos Pimenta defendeu a contratação emergencial da Organização Social CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim), de São Paulo, para a contratação de médicos específicos para Cirurgia Geral no Hospital Municipal Ouro Verde, em caráter emergencial, portanto, sem licitação, para um período de 180 dias, ao custo de R$ 1.666.973,34.
O assunto veio à tona por meio do vereador Tenente Santini (PSD) que disse, durante sessão ordinária na Câmara, que o contrato está coberto de vícios e não poderia ser feito com a referida O.S, já que tem em seu quadro estatutário o funcionário público e funcionário da Sanasa, Arly de Lara Romeo. Pimenta defendeu a contratação e classificou como ilações a fala do vereador.
Ele afirmou que sabia que Arly de Lara era um dos fundadores da Cejam mas desconhecia o fato de ele ser o presidente da entidade.
Em documentos apresentados pelo vereador Tenente Santini, Arly de Lara pediu afastamento do cargo de Diretor Presidente em 3 de setembro de 2018, cerca de três meses antes da assinatura do contrato entre as partes, o que foi realizado em 11 de dezembro passado. Ele permanece, porém, no quadro associativo.
Marcos Pimenta comentou que a prefeitura questionou a Cejam com a finalidade de saber qual era a função de Arly na OS atualmente.
O Diretor Presidente da Rede Mário Gatti afirmou que caso seja comprovado que Arly de Lara Romeu ainda preside ou trabalhe administrativamente na Cejam, a OS será desabilitada.
O Ministério Público já teve acesso aos documentos e informou que vai investigar o contrato feito em caráter emergencial pela Prefeitura de Campinas com a Cejam que tem como membro-fundador o presidente da Sanasa, Arly de Lara Romeo.
