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QR Code nos ônibus completa um mês com reclamações

Foto: Flávio Botelho

A adoção do QR Code no transporte público de Campinas completa um mês com diversas reclamações feitas pelos usuários. Os bilhetes podem ser comprados nos terminais e na rede conveniada pela cidade, mas são motivos de transtorno.

A dor de cabeça acontece dentro dos ônibus, onde os códigos demoram a ser lidos pelos equipamentos validadores. Taisso da Silva estava na fila do guichê do Terminal Central para trocar um bilhete que não passou. Ele diz que a situação é frequente.

O bilhete com o QR Code tem custo de R$ 4,70, não proporciona a integração e tem validade de 30 dias, contados a partir da emissão. Desde a implantação do sistema, a Transurc registrou aumento em solicitações do Bilhete Único e alega que o uso chega a 99%.

Mas Laura Ângela nem sempre tem crédito no cartão. Com isso, já teve que entrar pela por de trás por causa do QR Code. O diretor de Comunicação e Marketing da Transurc, Paulo Barddal, fala que 4 mil tíquetes são emitidos por dia e explica as dificuldades.

O código também pode ser comprado com cartão de crédito pelo smartphone. O app Transurc Smart está disponível para Android e iOS. Com a imagem bidimensional na tela do celular, o usuário precisa aproximar o aparelho do validador antes de passar pela catraca.

Questionada, a Emdec enviou nota e definiu a transição do uso total do QR Code em substituição ao dinheiro como “serena e tranquila”. Além disso, diz que acompanha todo o processo “com muito cuidado e atenção” e que “situações pontuais foram devidamente resolvidas”. Em relação às reclamações, orienta sobre os cuidados com o tíquete, como evitar exposição a água, óleos e solventes químicos.

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