Os quatro presos na Operação Ouro Verde, o ex-Secretário de Assuntos Jurídicos, Silvio Bernardin, o empresário, médico e então coordenador do setor de radiologia do Hospital Ouro Verde, Gustavo Khattar de Godoy, além do Diretor Técnico do Hospital Ouro verde e que também agia como lobista segundo o MP,. Fernando Vitor e o Diretor da Vitale Saúde, Ronaldo Foloni, passarão a utilizar tornozeleiras eletrônicas a partir dos próximos dias.
Desde o último dia 5 de fevereiro, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu um habeas corpus aos réus, a medida determinada pelo próprio TJ não vinha sendo cumprida já que, de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado, o equipamento estava em falta.
Diante disso, até agora, eles cumprem as medidas cautelares sem qualquer tipo de monitoramento. Medidas essas que devem ser cumpridas pelos quatro réus e que abrangem, além do uso da tornozeleira, o comparecimento periódico em juízo; a proibição de manter contato com pessoas envolvidas no caso; a proibição de viajar quando suas presenças forem solicitadas pela investigação e o recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga.
Na mesma decisão no começo de fevereiro, a justiça determinou que o lobista João Carlos Silva, o Juninho, o empresário e responsável pelo laboratório de análises clínicas, Danilo Silveira, o empresário e responsável pela lavanderia da unidade hospitalar, Felipe Bras e os diretores da Vitale, Tiago Neves e Alcir Pereira estavam desobrigados de usarem o equipamento.
Na ocasião, a justiça manteve também a soltura do empresário e dono do jornal Correio Popular, Sylvino de Godoy Neto. Segundo os advogados de defesa, o argumento foi a ausência de requisitos legais para um decreto de prisão preventiva
Os acusados são investigados pelo Ministério Público por suposto esquema de fraude no hospital Ouro Verde em Campinas