A Unicamp vai enviar docentes das faculdades de educação e de ciências médicas para desenvolver um trabalho psiquiátrico e pedagógicos junto aos professores e alunos da escola Raul Brasil, palco de um massacre que deixou 10 pessoas mortas no dia 13 de março. Os educadores vão aplicar um protocolo criado após um adolescente atirar acidentalmente em um colega numa escola de Campinas no ano passado Deste modo, serão desenvolvidas atividades para expressar e quantificar o sentimento dos sobreviventes, e também os convida a falar sobre o que aconteceu.
A primeira equipe chega a Suzano nesta quarta-feira. Trata-se do Gepem, o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral, da área da Educação. A proposta é fazer um acolhimento às vítimas, por meio de atividades e práticas pedagógicas. Além do acolhimento pedagógico, os alunos e docentes terão uma equipe da psiquiatria da universidade para atendê-los uma vez por semana. De acordo com a psicopedagoga e professora da Unicamp responsável por liderar a equipe, Telma Vinha, a proposta inicial é desenvolver este acompanhamento junto aos alunos e funcionários da escola Raul Brasil, por pelo menos dois anos.
Além da Unicamp, os Centros de Atenção Psicossocial da Prefeitura de Suzano, a USPe a Unesp, além de profissionais das Secretarias do Governo de São Paulo estão na escola para auxiliar os sobreviventes após a tragédia.
