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Cratera engole rua no Jardim Columbia na periferia de Campinas

Foto : Flávio Botelho
A antiga  Rua  Três  no Jardim Columbia, poderia ser  chamada  de  Rua da  Cratera, pois é  nisso  que  a  via  pública  se  tornou por  não  ter  nenhum tipo de  infra estrutura.
Durante  as  chuvas  fortes  do último verão, segundo  os  moradores, se  transformou em um verdadeiro rio.
As  ruas  do  bairro não tem asfalto, porém, um  grande  trecho da antiga  Rua  Três,  hoje  chamada de Rua Maria Silva do Nascimento,  é  praticamente  intransitável.
Na cratera existente, há  água  empoçada  que  exala  mau cheiro e  incomoda os  moradores.
A  rua  fica  dentro da  comunidade  Menino Chorão, que  é  formado por cerca de  380  famílias  lideradas  por  mulheres.
Parte  do  muro da  residencia da  dona  de  casa Ana  Lúcia Fortunato já  foi  engolido pela  cratera.
A dona de casa  mãe de três  filhos  teme  que  a cratera  avance ainda  mais.
A  babá Vanessa Ferreira, também mora  no local   e explicou  que  durante  uma  chuva  forte  a  filha  chegou a ser  arrastada  pela força  da  água  e  conseguiu se salvar  por sorte.
A  dona de casa Maria Aparecida  Ferreira, diz que  a  comunidade  tem uma  coleção de  protocolos junto a  prefeitura de  Campinas  pedindo  melhorias. Mas, até  agora  apenas  medidas  paliativas foram  adotadas pela administração municipal.
A antiga   Rua 3  termina  bem  próximo   a  Rodovia  Santos Dumont, no sentido  Indaiatuba  Campinas, entre  os    quilômetros  64 e  66. A erosão   está  quase  atingindo  parte  do acostamento da  rodovia.
Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Habitação informou que  alguns  serviços urbanos já estão sendo realizados no local como por exemplo, a colocação de postes de energia elétrica. As  Situações pontuais também estão sendo resolvidas junto à Sanasa. A  nota diz  também  que o  Jardim Columbia faz parte de uma lista de bairros que estão em processo de Regularização Fundiária. Só nessa região do Entorno do Aeroporto Internacional de Viracopos são 18 núcleos.
A primeira ação de um processo de Regularização Fundiária é a contratação do levantamento planialtimétrico que é um documento que descreve o terreno com exatidão e nele são anotadas as medidas planas, ângulos e diferenças de nível de inclinação. Este trabalho já está na fase final.
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