O massacre da escola Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, trouxe de volta à memória do Campineiro a tragédia na Catedral Metropolitana, que acaba de completar três meses. Nesta quarta-feira, dois jovens, de 17 e 25 anos invadiram a instituição de ensino e abriram fogo contra os estudantes e funcionários. Antes, eles roubaram um carro e mataram um comerciante. Na escola outras sete pessoas morreram. Os assassinos se mataram em seguida.
A tragédia se assemelhou ao massacre registrado em Campinas, no dia 11 de dezembro do ano passado, quando Euller Grandolpho entrou na Catedral da cidade e disparou contra os fiéis. Na ocasião, ele matou cinco pessoas e também se matou em seguida. A tragédia segue viva na lembrança das pessoas. Nas ruas de Campinas, as pessoas seguem chocadas com os dois crimes. No caso de Campinas, a polícia concluiu que o atirador Euler Grandolpho sofria de problemas psicológicos e tinha mania de perseguição.
Já os atiradores de Suzano, identificados como Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique de Castro, eram ex-alunos da escola. A polícia ainda não traçou o perfil dos assassinos e investiga agora a motivação do crime.