O Ministério Público investiga suposto superfaturamento no contrato emergencial de ambulâncias para o Samu pela Rede Mário Gatti, em Campinas.
O inquérito civil instaurado aponta contratação da empresa Equilíbrio Serviços Médicos Especializados sem licitação, e com valores acima dos pagos por outro município em contrato semelhante.
A Prefeitura de Campinas nega a acusação, e diz que o acordo foi feito para evitar desassistência. A administração também alegou que a contratação emergencial é prevista em lei.
Em Valinhos, o aluguel de cada veículo de outra empresa contratada por licitação, custa aproximadamente R$ 5 mil. Já em Campinas, o valor é de R$ 12,2 mil por ambulância.
O Tribunal de Contas do Estado impugnou uma licitação com a empresa Lust Consultoria Serviços, em agosto do ano passado.
O promotor Ângelo Santos Carvalhaes instaurou o inquérito no dia primeiro de março, e determinou notificação das partes. Também solicitou através de ofício que o presidente da Rede Mário Gatti, Marcos Pimenta, preste em até 30 dias informações sobre o trâmite da licitação para este serviço e cópia integral do último contrato.
Segundo a Prefeitura de Campinas e a Rede Mário Gatti, os esclarecimentos já foram encaminhados ao Ministério Público.