A elevação dos níveis dos rios durante os dias seguidos de chuva deixam os moradores da região de Campinas em alerta. A preocupação com enchentes afeta quem vive em bairros próximos aos cursos d’água e que possuem histórico do problema.
No Jardim Picerno, em Sumaré, Roberto da Costa já viu várias cheias do Ribeirão Quilombo e reclama da falta de obras. Além disso, ainda conta que o temor é que as chuvas sejam mais intensas nas cidades vizinhas que ficam a montante de Sumaré.
A vazão do Quilombo medida na estação de Americana, além de Sumaré, é de 22,67 metros cúbicos por segundo nos últimos dias. O acompanhamento de Sistema de Alerta a Inundações de São Paulo indica queda no volume, apesar das precipitações constantes.
Mas outro ponto onde o nível da água deixa a população atenta é no Rio Atibaia, na altura do distrito de Sousas, em Campinas. No local, a dona de uma rotisseria que fica em frente à Praça Beira Rio, Fernanda Mercadante, lembra a enchente de 2016.
Para ela, no entanto, outros lugares mais baixos do entorno são mais críticos e estão mais ameaçados pelas últimas chuvas. Antes da chuva, a vazão do Atibaia estava em 12,94 metros cúbicos por segundo na captação da Sanasa, em Valinhos. Nesta sexta, indica 14,35.