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Promotor atribui aumento de feminicídios à impunidade e falhas na educação

O médico acusado de assassinar a esposa em Campinas em dezembro do ano passado, Izael Soares Barbosa, de 57 anos, teve a prisão prorrogada por mais 90 dias. Izael é investigado pela morte de Lucimar Brasilisa Soares da Silva Barbosa, 37 anos. A mulher foi encontrada na casa dela com um cabo de energia enrolado no pescoço, em uma cena que sugere suicídio.

Porém, as investigações indicam que ela já havia sido morta antes de ter o cabo enrolado no pescoço. Izael já tinha histórico antigo de agressões a Lucimar, e de violação de medida protetiva.

Para o Promotor de Justiça Luís Felipe Buratto, há vários indícios de que a mulher foi morta pelo médico, que teria premeditado o crime. A polícia trabalha para reunir mais provas que ajudem a esclarecer o que ocorreu de fato.

Este foi mais um caso de feminicídio em Campinas. Os registros de crimes do tipo tem crescido na cidade, assim como em todo o Brasil. Na opinião do promotor, uma legislação mais dura não resolve o problema.

Buratto acredita que além da punição aos responsáveis e consequente diminuição da impunidade, o caminho para diminuir o número de casos de feminicídio é a educação.

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