Os aparelhos de autoclave do Hospital Municipal de Paulínia estão sem funcionar desde o último dia 26 de março, por falta de manutenção preventiva e corretiva, segundo denúncia apresentada pelos próprios funcionários da unidade de saúde. Um comunicado foi direcionado para a superintendência do hospital, onde os trabalhadores relatam o problema e se eximem de culpa em qualquer problema que pode ocorrer em virtude do mau funcionamento do equipamento. São três aparelhos de autoclave quebrados, que são responsáveis pela esterilização dos aparelhos que são usados no atendimento dos pacientes.
No informativo dos funcionários, eles dizem que numa tentativa de minimizar o problema, estão enviando indevidamente os materiais para passarem por esterilização em unidades de saúde fora do município, como o Caism da Unicamp e o Hospital Estadual de Sumaré. Ainda de acordo com o comunicado, os trabalhadores pedem a suspensão do atendimento até que o problema seja sanado, uma vez que os pacientes estão correndo risco de desenvolverem infecção hospitalar e até evoluir a óbito. Com isso, a equipe de enfermagem se exime de qualquer dano que venha a acometer pacientes submetidos a tratamentos no Hospital de Paulínia, não mais executando tais procedimentos.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo informa que tomou conhecimento, pela Imprensa da situação no hospital municipal de Paulínia, e, diante das denúncias, instaurou sindicância para apurar o caso. A investigação corre sob sigilo determinado por lei. A Prefeitura de Paulínia foi procurada, mas não respondeu até o fechamento da reportagem.
