O Departamento de Vigilância em Saúde, da Prefeitura de Campinas, confirmou, nesta segunda-feira, um caso positivo de febre amarela em um macaco. O animal foi encontrado morto na região Sul da cidade, em 20 de março, próximo a um bosque que pertence ao Guarani Amostras foram enviadas para exame no laboratório do Instituto Adolfo Lutz, que confirmou a febre amarela.
Este foi o primeiro macaco com febre amarela identificado em 2019. Os últimos casos foram registrados em 2017, quando nove macacos foram confirmados com a doença. Em humanos, Campinas registrou dois casos da doença: o primeiro, autóctone, em 2017; e o segundo, importado, em 2018.
Diante da ocorrência, a Secretaria de Saúde iniciou uma série de medidas na região, que incluem pesquisa entomológica (de mosquitos) para ver se há presença de mosquitos silvestres na região; ações educativas e reforço na orientação para que as pessoas que nunca tomaram a dose contra a febre amarela procurem algum centro de saúde para se vacinar. Em caso de contraindicação à vacina, a orientação é o uso de repelente.
Desde o ano 2000, foram aplicadas cerca de 1,2 milhão de doses da vacina em Campinas.