Uma reunião do Conselho de Representantes das Unidades do Sindicato dos Servidores de Campinas teve bate-boca e a presença de um guarda municipal armado na confusão incomodou participantes do encontro no último dia 24.
Para um dos trabalhadores que estava na sede da entidade no momento em que as discussões aconteceram, além de constrangedora, a situação configura uma ameaça a todos os presentes, já que a arma poderia ter sido tomada do GM.
O homem, que pediu para não ser identificado, afirma que os diretores do sindicato foram comunicados sobre o fato, mas nada fizeram. Ele diz que o mesmo foi feito ao guarda uniformizado, que se negou a atender ao pedido.
O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas foi procurado para comentar o assunto, mas não respondeu à produção da Rádio CBN. O mesmo foi feito com a Guarda Municipal, que se manifestou por meio de uma nota.
No comunicado, informa que o guarda municipal em questão “foi liberado, a partir de solicitação do sindicato, para participar da reunião da entidade” e confirma que as reuniões acontecem durante o expediente de trabalho.
Conforme o texto, o uso do uniforme se deu devido ao horário. Sobre a arma, alega que “faz parte dos equipamentos de trabalho” do GM, que possui porte registrado, e que a entrada no recinto depende da regulação do sindicato.
