A confirmação da morte de um bebê de cinco meses por dengue em Campinas deixa em alerta o grupo de risco, formado por crianças menores de dois anos, idosos com mais de 65 anos, gestantes e pacientes com doenças crônicas.
A vítima fatal do sexo feminino morava na região sul da cidade e foi atendida na rede privada. Segundo o médico sanitarista da coordenadoria em Vigilância em Saúde municipal, André Ribas Freitas, o diagnóstico foi feito rapidamente.
A morte de uma estudante universitária de 19 anos ainda é investigada e pode ser o segundo registro fatal no município. Conforme os dados da Secretaria de Saúde, 3.579 pessoas foram infectadas pelo aedes agypti até 15 de abril.
Os números demonstram um crescimento de 70% nas confirmações no período de uma semana. E esse total pode aumentar, já que outras 2.152 situações suspeitas também estão em análise. O próximo balanço sai no dia 22.
Questionado sobre a epidemia em Campinas, o médico sanitarista da Vigilância em Saúde, André Ribas Freitas, acredita que o volume de confirmações deve cair até maio por conta da sazonalidade da doença. Com isso, diz que o foco é 2020.
A aposta de Ribas é na intensificação das ações de prevenção, como controle de criadouros, nebulização, bloqueio a cada ocorrência e atividades de mobilização social. Para ele, o trabalho precisa ser ainda maior no segundo semestre.