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Pacientes com dengue reclamam do atendimento no PA Campo Grande

Em meio a epidemia de dengue que afeta Campinas o atendimento as vítimas da doença continua sendo feito sem prioridade na unidade de Pronto Atendimento do Distrito do Campo Campo.

No começo de abril a Prefeitura informou que o Centro de Saúde São Bernardo, que é próximo ao Hospital Mário Gatti (região Sul), e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Campo Grande, que fica na região noroeste , a mais afetada pela dengue, passariam a ser unidades referência da rede para a doença.

Porém na prática, a situação, segundo os próprios pacientes, está muito aquém do prometido, no PA Campo Grande.

A dona de casa Regiane Lourenço, esteve no local, nesta segunda-feira, e depois de ficar por 7 horas na unidade teve que voltar pra casa. Nesta terça feira ela retornou, chegou no local às 7h30 e até as 8h30 ainda não havia sido atendida./

A comerciaria Thaís dos Santos Ferreira, já foi diagnosticada com dengue. Ela também esteve no PA do Campo Grande na segunda-feira e teve que retornar. Mesmo sofrendo com todos os sintomas da doença ela disse que não recebeu nenhum atendimento diferenciado.

Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas esclarece que todo atendimento aos pacientes com dengue na rede pública da cidade segue o que é preconizado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde. Na UPA Campo Grande,  os pacientes com sintomas passam pela triagem assim como as pessoas com outras queixas de saúde. Casos de urgência e emergência são atendidos com prioridade, conforme protocolo de classificação de risco. Se há suspeita de dengue, ocorre um fluxo diferenciado para esse atendimento. Esses pacientes são orientados no próprio atendimento com o profissional de saúde e é feita coleta de amostra de sangue para exames. Caso o paciente esteja com sintomas leves, ele é informado sobre cuidados que precisa adotar, sobre retorno no dia seguinte para avaliação dos exames e é encaminhado ao Centro de Saúde de sua região para seguir o tratamento.  Casos de maior gravidade recebem hidratação venosa e ficam em observação.  Estes pacientes são avaliados diariamente até a alta.

De acordo com os dados divulgados pelo Departamento de Vigilância em Saúde, o Devisa, entre janeiro e 15 de abril foram registrados 3.578 casos confirmados da doença.
A região mais afetada é a Noroeste, onde está localizado o PA Campo Grande, com 1.368 registros. Em termos percentuais, a região concentra 38% do total. Outros 2.151 casos estão em investigação.

 

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