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Parcialmente restaurada, fiéis e moradores próximos da Catedral lamentam paralisação da reforma

Foto: Henrique Bueno

No Centro de Campinas, uma das edificações mais antigas e imponentes da cidade chama a atenção: a Catedral Metropolitana de Campinas. Mas não é só a beleza e o tamanho do local que desperta o interesse de quem passa por ali, mas também as diferenças entre a fachada e o restante do imóvel. Isso porque a Arquidiocese conseguiu autorização do Ministério da Cultura, em 2012, para captar R$ 7,1 milhões para as obras, utilizando os benefícios da Lei Rouanet e, desse total, obteve R$ 2,8 milhões, suficientes apenas para o restauro das fachadas. Com isso, a parte da frente da igreja tem aspecto novo e moderno e o restante ainda permanece degradado.

A fachada da frente do templo teve toda a argamassa trocada, os anjos foram restaurados e dois dos quatro evangelistas, recuperados. Para concluir a segunda fase das obras falta conseguir verbas para substituição dos sistemas elétrico e hidráulico e de comunicação da Catedral. Por conta disso, fiéis e moradores do entorno da Catedral lamentam a situação. Deivid Martins afirma que a igreja é um dos cartões postais da cidade e precisaria passar por reformas urgentemente. Para Pedro da Silva, a conclusão da reforma seria importante, já que o templo religioso reúne muitas pessoas diariamente.

Além da reforma, outro problema que contribui para a degradação do espaço é social. A presença de moradores de rua no entorno da catedral provoca outras situações que exigem a intervenção do poder público, como a limpeza diária da praça, que acaba sendo usada como banheiro por essas pessoas. Mas a principal delas é a segurança, já que moradores e frequentadores dizem se sentir ameaçados, como afirmou Rodrigo Puo.

Procurada, a Arquidiocese de Campinas informou que o responsável pela Catedral não poderia atender a reportagem em função das atividades programadas para a Páscoa.

A prefeitura de Campinas informou por nota que o Departamento de Limpeza Urbana faz lavagem diária, com água e detergente, no entorno da Catedral. O trabalho de varrição é diário e contínuo, das 6h às 21h. Além disso, as equipes do SOS Rua percorrem diariamente as ruas da cidade, incluindo o entorno da Catedral e conversam com os moradores de rua, visando o acolhimento de forma integral.

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