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Secretaria de saúde confirma morte de bebê por dengue, em Campinas

A Secretaria de saúde de Campinas confirmou nesta segunda-feira a morte de um bebê de cinco meses por dengue. A criança, do sexo feminino, morava na região sul da cidade e foi atendida na rede privada de saúde do município. Há ainda uma segunda morte, de uma estudante universitária de 19 anos, sob investigação.

Além disso, o número de casos confirmados entre janeiro e 15 de abril chegou a 3.579, o que representou um crescimento de 74% em relação ao último balanço divulgado uma semana antes. O município registra ainda 2.151 casos suspeitos da doença, que ainda estão sendo investigados. A região mais afetada é a Noroeste, com 1.368 registros. De todo modo, todas as regiões da cidade apresentam números preocupantes.

No Jardim Ipaussurama são cerca de 100 casos confirmados de dengue e para piorar a situação, a Unidade Básica de Saúde está em reforma. Na semana passada, a reportagem esteve no local e constatou que a obra da UBS não estava prevenindo o acúmulo de água parada, o que preocupou a população. Funcionário de uma lanchonete em frente à unidade, Carlos Eduardo disse que, pelo menos os problemas relacionados aos criadouros do mosquito foram resolvidos.

Em Sousas a situação também exige cuidados. O distrito também registrou um número considerável de casos e os problemas no Centro de Saúde preocupam a população. Os funcionários do local até ameaçaram paralisar as atividades nesta segunda-feira, por causa da demora em se fazer a reforma no local. De todo o modo, a manifestação não aconteceu e o atendimento estava tranquilo no final da manhã, como afirmou Adílson Gonçalves.

Em nota, a prefeitura informou ainda que o estado de São Paulo enfrenta epidemia de dengue desde o começo do ano e que Campinas evitou o aumento do número de casos da doença até abril. Ainda de acordo com a nota, por meio da intensificação das ações de prevenção em campo, como controle de criadouros, nebulização, bloqueio a cada ocorrência e atividades de mobilização social, Campinas terá um período mais curto de pico epidêmico durante a sazonalidade, que vai até maio.

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