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Com quase 14 mil casos e três mortes, Campinas enfrenta a terceira maior epidemia de dengue da história

A secretaria de saúde de Campinas confirmou a morte de um idoso, de 92 anos, por dengue, elevando para três o número de óbitos pela doença em 2019. Antes dele, um bebê de cinco meses e uma jovem de 19 anos também foram vítimas da doença. De janeiro até o dia 20 deste mês, o município confirmou 13.912 casos, sendo esta a terceira maior epidemia de dengue já registrada na cidade. Apenas os anos de 2014 e 2015 tiveram mais casos, com 42.109 e 65.634 registros respectivamente.

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância Sanitária de Campinas, Andrea Von Zuben, a tendência é de que os números comecem a se estabilizar com a passagem do período onde houve mais contágio da doença. Ela explica que, apesar de ter havido duas mil confirmações em uma semana, o período de pico da transmissão aconteceu no final de abril, o que indica que o número de casos positivos deve diminuir a partir de junho.

A região mais atingida é a Noroeste com 4.029 registros, seguida da região Sudoeste com 3.445 casos e da região Sul com 3.428 casos. Segundo a prefeitura de Campinas, mais de 320 mil imóveis foram visitados pelas equipes que atuam no controle da dengue entre 1º de janeiro e 30 de abril de 2019. No mesmo período, 73 mil imóveis foram nebulizados com inseticida e 200 mil imóveis tiveram criadouros removidos.

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