A crise na saúde pública de Campinas já estava anunciada e com conhecimento do poder público municipal , tanto do executivo quando do legislativo. A afirmação foi feita pelo presidente da Federação de Médica Brasileira, Casemiro Reis, durante reunião convocada pela Comissão de Política Social e Saúde da Câmara Municipal.
A crise ficou mais evidência após a morte de um bebê no Hospital Mário Gatti por conta da falta de leitos, principalmente na Unidade de Terapia Intensiva. O bebê que foi a óbito estava em uma área improvisada.
De acordo com Casemiro Reis, em 2013, foram feitas diversas vistorias e diagnosticado o falta de leitos , falta de insumos e de profissionais em todas as unidades de saúde pública.
Na ocasião foi feita uma denuncia no Conselho Regional de Medicina que fez um amplo estudo.
O levantamento foi encaminhado ao legislativo e ao poder executivo , porém nenhuma medida concreta foi tomada pelos representantes dos dois poderes.
A crise já vinha sendo anunciada também pelo diretor clinico do hospital Celso Pirro da Puc Campinas Nilton Crepaldi Vicente.
A reunião para debater a crise na saúde pública foi convocada pelo vereador Pedro Tourinho, do PT, presidente da Comissão de Politica Social e Saúde, da Câmara. De acordo com o parlamentar, o Secretario de Saúde municipal, Carmino de Souza e representantes da Rede Mário Gatti foram convidados para participarem da reunião, porém não marcaram presença e também não enviaram representante. De acordo com o vereador, o resultado da reunião sobre a crise na saúde pública de Campinas foi encaminhado para o Ministério Público.