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Envelhecimento da população obriga Campinas a pensar em políticas públicas para o futuro

A parcela da população com idade acima de 60 anos em Campinas deve crescer 1,95% ao ano a partir de 2030, superando a taxa de crescimento de crianças e adolescentes com menos de 15 anos. As pessoas com mais de 60, que hoje representam 14,5% da população, passarão a representar 30,8%. Os dados são da Fundação Seade.

Em Campinas, atualmente existem 172 mil idosos. Segundo a taxa de crescimento projetada pela fundação, em 2050 esse número será de 388 mil, ou seja, haverá um aumento de 125% no número de população idosa. Em contrapartida, o número de jovens entre 15 e 19 anos vai cair nesse período. Hoje são cerca de 76 mil e em 31 anos, serão 55 mil, uma queda de 28%, de acordo com o estudo.

Segundo o coordenador de políticas públicas para a pessoa idosa da prefeitura de Campinas, Anderson Gonçalves, é preciso desenvolver hoje um planejamento que possa atender plenamente essa parcela da população no futuro. Ele afirma que o crescimento do número de idosos é real e não pode ser negligenciado. Hoje em Campinas, os idosos enfrentam uma série de problemas que colocam em risco sua qualidade de vida. No Centro da cidade, por exemplo, há um problema sério relacionado à mobilidade urbana.

O IBGE estima que em 2050 o número de brasileiros acima de 60 anos deve chegar a 65 milhões de pessoas, o que deve corresponder a 29,3% da população do Brasil. Já a população jovem vai diminuir, com pouco mais de 40 milhões de brasileiros com menos de 19 anos em 2050.

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