Os brasileiros encontrados mortos nesta quarta-feira em um apartamento de Santiago, no Chile, teriam alugado o imóvel através de um aplicativo para passar férias.
O Consulado do Brasil em Santiago encontrou os corpos dentro do apartamento, na área central da capital chilena, após familiares não conseguirem contato com as vítimas.
Em nota, a plataforma Airbnb manifestou pesar e disse que está em contato com os familiares das vítimas para prestar todo o apoio necessário.
“Estamos profundamente consternados com este trágico incidente. Nós nos solidarizamos com os familiares e estamos em contato para prestar todo apoio necessário aos familiares neste momento difícil. A segurança de nossa comunidade de viajantes e anfitriões é a nossa total prioridade.”
As vítimas
O catarinense Jonathas Nascimento Kruger, de 30 anos, viajava com a irmã, Débora Muniz Nascimento, de 38 anos, o marido dela, Fabiano de Souza, de 41 anos, e os filhos do casal, Caroline Nascimento de Souza, que completaria 15 anos nesta semana, e Felipe Nascimento de Souza, de 13 anos. Com eles, também estava a esposa de Jonathas, a goiana Adriane Krueger.
Jonathas e Adriane moravam em Hortolândia. Já o restante da família morava em Biguaçu, na Grande Florianópolis. Eles estavam no Chile para comemorar o aniversário da filha mais velha.
Causas
Bombeiros chilenos suspeitam que as mortes tenham sido causadas por um vazamento de gás no apartamento em que a família estava hospedada. O prédio foi evacuado durante as operações.
Ainda é feita perícia no imóvel para comprovar o vazamento.
Mãe de duas vítimas morreu no Brasil
Um fato que chama a atenção no caso da família de brasileiros encontrada morta no Chile, é que a mãe de duas das vítimas faleceu nesta quarta-feira. Por esse motivo, familiares tentavam contato com os parentes que estavam em viagem na capital chilena. Sem sucesso, acionaram o delegado, que emitiu alerta para o Consulado do Brasil em Santiago.
A mãe das duas vítimas é velada nesta manhã, em Florianópolis.