Assim como em vários locais do país e do mundo, motoristas de aplicativos protestam nesta quarta-feira nas ruas de Campinas e Piracicaba. Pela manhã houve lentidão na região central de Campinas por conta da carreata dos motoristas, que seguiram por vias como Orosimbo Maia e Francisco Glicério.
Em Piracicaba os motoristas se reuniram em frente ao Ginásio de Esportes da cidade, no bairro Alto. Cerca de 60 motoristas participaram do protesto, segundo a Associação dos Motoristas de Aplicativos de Piracicaba (Amap).
No mundo os protestos ocorrem após a abertura de capital da Uber na Bolsa de Valores, o que pode gerar bilhões de dólares para a empresa após a venda das ações. Com isso, os motoristas pedem melhores condições de trabalho, com ganhos financeiros maiores e melhoria nas condições de segurança.
No Brasil os motoristas pedem o aumento na tarifa para os passageiros; a redução da taxa cobrada pela Uber, que varia de 25% a 40% das corridas; e que o aplicativo informe o destino final do passageiro antes de o motorista aceitar ou não a corrida.
Há pedidos também que não são à empresa, como locais regulamentados para estacionar os veículos (o que é de competência das prefeituras), e também a queda no preço dos combustíveis (demanda de competência do governo federal).
Com o protesto, menos veículos estavam disponíveis para os usuários, o que levou ao aumento da tarifa nos aplicativos durante a manhã e início da tarde desta quarta-feira em Campinas.