Paulínia e Campinas lideram o ranking de emissões de gases do efeito estufa entre os 20 municípios da região metropolitana. A Replan, as indústrias e o transporte fazem as duas cidades somarem 6,6 mil toneladas de gás carbônico.
O volume de poluentes foi percebido de janeiro a dezembro de 2016 e o monitoramento foi feito por uma empresa especializada contratada via licitação por R$ 420 mil provenientes do Fundo do Meio Ambiente de Campinas.
A lista apresentada mostra Paulínia com 3,9 mil toneladas de CO2 e Campinas com 2,6 mil. Em seguida, municípios com emissões bem inferiores às líderes: Jaguariúna, com 659 toneladas, Sumaré, com 597 e Indaiatuba com 585.
Para o secretário de Meio Ambiente de Campinas, Rogério Menezes, os resultados confirmam as características urbanas, industriais e econômicas de todos os locais e mostram que cada cidade possui um perfil diferente.
O levantamento sobre 2016 detalha que 2,5 mil toneladas de CO2 emitidas em Paulínia tiveram origem nos combustíveis e na indústria de óleo e gás. Em Campinas, a emissão deste tipo em um ano mal chegou a 500 toneladas.
No transporte, o volume de CO2 em Campinas quase chegou a 2,5 mil toneladas. Já em Paulínia, cerca de mil toneladas. Como o índice tem ligação com as frotas, as outras cidades não passaram de 300 toneladas cada uma.
Por conta disso, o secretário Rogério Menezes cita o uso de coletivos elétricos no transporte público como exemplo. A medida, inclusive, está prevista na nova licitação de ônibus. Atualmente, 10 veículos deste tipo circulam pelos bairros.
O estudo mostrado no relatório vai embasar outras séries de ações a serem feitas de forma conjunta e específica na Região Metropolitana de Campinas. Foram estabelecidas metas a partir de 2020 e que se estendem até 2060.
