Uma nova semana começou mas quem esperava que, com ela, a situação da saúde melhorasse em Campinas, se frustrou. O Caism da Unicamp segue superlotado e fechado para o recebimento de novos pacientes.
No Hospital PUC-Campinas, embora o convênio com a Secretaria Municipal de Saúde seja de 20 leitos, a unidade está com 33 pessoas no Pronto Socorro Adulto. Já no PS Infantil a capacidade máxima é de seis leitos e há 4 pacientes, sendo 2 intubados, em ventilação mecânica.
Na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica com o Convênios SUS de 5 leitos, está hoje com 6, um a mais do que conveniado com a Secretaria. Já a UTI Neonatal com o Convênio SUS de 16 leitos, está hoje com 13, porém há 3 gestantes com risco neonatal internadas na Maternidade;
Por fim, a UTI Adulto com Convênios SUS de 13 leitos do Hospital Puc-Campinas, está hoje com todos ocupados, e há cirurgia de alta complexidade agendada para esta terça-feira. O Hospital informou que diariamente é comunicado aos órgãos públicos competentes e à Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), sobre a situação dos prontos-socorros.
Nos hospitais da rede municipal de saúde, a prefeitura informou que há uma criança aguardando por UTI pediátrica no Ouro Verde e nenhuma no Hospital Mário Gatti.
Na última semana, passou a valer um decreto assinado pelo prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), que penaliza hospitais que atendem pacientes do SUS e que se recusarem a atender pacientes nas unidades. As multas podem chegar a R$ 260 mil. Além da multa, o decreto prevê corte de repasse para hospitais conveniados que suspenderem o atendimento.