Milhares de manifestantes se reuniram no centro de Campinas no fim da tarde desta sexta-feira para encerrar o dia de paralisação geral convocada por centrais e entidades sindicais. O ato começou no Largo do Rosário por volta das 17h.
A concentração do protesto, que teve o reforço de movimentos sociais e estudantis, começou na praça e não chegou a fechar totalmente a Avenida Francisco Glicério. Além de bandeiras e faixas, um carro de som foi usado.
Foram ao microfone representantes regionais de sindicatos e partidos que se posicionaram contra a reforma da previdência proposta pelo governo federal, mas que também lembraram outras pautas, como os cortes na Educação.
A manifestação faz parte de um movimento convocado em todo o País. As ações começaram ainda na madrugada. Na região, no início da manhã, rodovias e acessos foram fechados por barricadas de pneus e outros materiais em chamas.
A greve geral também afetou alguns serviços nesta sexta. Os ônibus do transporte coletivo municipal operados pela empresa VB1 Transportes, por exemplo, saíram atrasados dos terminais. A situação afetou alguns itinerários.
O Sindicato dos Petroleiros parou a Refinaria de Paulínia, com revezamento dos funcionários de diversos turnos, mas sem piquete. Já o Sindicato da Saúde de Campinas não aderiu, alegando que a categoria está em negociação salarial.
O protesto que marcou o movimento em Campinas foi encerrado com uma passeata. O trajeto feito pelas vias do centro causou congestionamento no fim do expediente. A Polícia Militar e a Emdec acompanharam o ato o tempo todo.