A greve nacional convocada por centrais sindicais e movimentos populares em todo o país, contra a reforma da previdência e cortes de verba na área da educação, causou transtornos, mas não chegou a afetar tanto a vida dos campineiros na manhã desta, sexta-feira.
No transporte coletivo houve um atraso de meia hora na saída para o primeiro turno de uma das seis empresas que operam o sistema. Por volta das 7 horas a situação estava normalizada. A funcionária pública Flavia Januci, afirmou que não encontrou problema
O Sindicato dos Bancários de Campinas e Região também abraçou a greve. De acordo com a presidente da entidade, Ana Stela Alves de Lima, as ações do sindicato foram centradas nas agencias do centro da cidade e pelo menos 15 agencias não abriram as portas.
No serviço público municipal, a Prefeitura informou que a greve não afetou as áreas da saúde , transporte e assistência social. Na educação 175 servidores não foram ao trabalho, o número representa 3% do setor. O prefeito Jonas Donizete , disse que o dia parado será descontado na folha de pagamento.
No Largo do Rosário representantes de sindicatos de diversas categorias e de entidades sociais estiveram reunidos desde o inicio da manhã. Por volta das 10 horas, um caminhão de som serviu de palco para as manifestações individuais ao microfone. Um dos representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais tomou o microfone, fez o seu discurso e foi vaiado por integrantes da própria categoria.
Os organizadores do ato em Campinas programaram para as 17 horas uma passeata pelas ruas da área central.