Ouça ao vivo

Sem cubanos, Jonas sanciona Mais Médicos Campineiro

Foto: Leandro Las Casas

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, do PSB, sancionou nesta segunda-feira a lei que cria o programa “Mais Médicos Campineiro”. O texto, que prevê a contratação de 120 profissionais sem concurso público, não incluiu a emenda da Câmara para a inclusão dos cubanos.

Atualmente, 35 médicos caribenhos seguem em Campinas após o fim do convênio com o governo. Sem o Revalida, atuam em outras áreas.

Apesar de considerar válido o posicionamento do Legislativo, Jonas atribuiu o veto ao fato de depender do Ministério da Saúde para a medida. Segundo ele, como qualquer médico precisa de registro para atuar no Brasil, não cabe ao prefeito ou ao município definir sobre essa questão.

A sanção da lei na cidade estabelece a atuação dos 120 profissionais junto às equipes de Saúde da Família, diretamente nos centros de saúde. Os médicos irão trabalhar 40 horas semanais, sendo quatro de estudos. O programa funcionará com uma residência válida por dois anos.

O salário é de R$ 11 mil e a qualificação se dará por meio da oferta de curso de especialização lato sensu ou programa de residência médica.

Em parceria com a Unicamp, a PUC e a São Leopoldo Mandic, o programa abrange recém-formados e aposentados que querem voltar à ativa.  Os prazos ainda estão indefinidos, mas o secretário de Saúde, Cármino de Souza, prevê pelo menos três meses para definir critérios e seleção.

Ainda de acordo com o responsável pela pasta, a intenção é fortalecer a educação dos profissionais, além do atendimento à população. Após a seleção, os médicos escolhidos serão distribuídos nos 66 CSs, mas a prioridade será dada às áreas de vulnerabilidade social.

Compartilhe!

Pesquisar

PODCASTS

Mais recentes

Fale com a gente!

WhatsApp CBN

Participe enviando sua mensagem para a CBN Campinas

Veja também

Alunas da rede municipal vão receber absorventes mensalmente

Em Campinas, uma a cada quatro meninas, entre 10 e 19 anos, faltam à escola quando entram no período menstrual, por não terem condições financeiras para comprar absorvente. O dado é de uma pesquisa realizada pelo Centro de Referência e Apoio à Mulher (Ceamo), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social. Com os números, a Prefeitura de Campinas lançou o Programa Dignidade Menstrual, nesta quinta-feira (28), que prevê distribuir absorventes.

Reportar um erro

Comunique à equipe do Portal da CBN Campinas, erros de informação, de português ou técnicos encontrados neste texto.