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Após polêmica, unidades de pronto socorro públicas de Campinas mantêm cadeiras de rodas disponíveis para o atendimento

Fotos: Henrique Bueno

Um dia depois que a família de um idoso de 72 anos tornou pública a dificuldade de se conseguir uma cadeira de rodas para o atendimento no hospital Ouro Verde, as principais unidades de pronto socorro de Campinas que atendem pelo SUS, disponibilizam normalmente o equipamento para quem precisa. A polêmica começou depois que o paciente, que teve a mobilidade afetada por um AVC, precisou ser transportado em um carrinho de cargas para realizar um exame no Ouro Verde.

Segundo relatou a esposa do idoso, quando o paciente chegou ao setor de exames nesta terça-feira, não havia nenhuma cadeira de rodas disponível para uso. Os funcionários teriam orientado o casal a procurar o Pronto Socorro, mas também não havia nenhum equipamento disponível e a informação era de que eles estavam quebrados. Depois da situação, a mulher encontrou o carrinho de cargas e decidiu improvisar. Nesta quarta-feira, a reportagem da CBN esteve no Hospital Ouro Verde para verificar a situação. No início da tarde, o número de pessoas que aguardava atendimento no pronto socorro não era muito grande e quem precisou da cadeira de rodas, usou o equipamento sem nenhum problema. Os assentos estavam identificados como pertencentes ao pronto socorro do hospital.

As unidades de pronto socorro dos demais hospitais que atendem pelo SUS em Campinas também foram visitadas. No Hospital da PUC Campinas os pacientes usavam as cadeiras para transporte, inclusive para se locomoverem para outros departamentos dentro da unidade. Todos os equipamentos também estavam identificados. No Mário Gatti, além de estarem disponíveis para os pacientes, as cadeiras de rodas ficam posicionadas na entrada do pronto socorro, podendo ser usadas por qualquer paciente que precise de ajuda na locomoção. No HC da Unicamp os equipamentos também estão identificados e disponíveis para a população.

Sobre o caso registrado no Ouro Verde, a Rede Mário Gatti, que administra a unidade, informou através de nota que não há falta de cadeiras de rodas, e ressaltou que não é orientação da diretoria o procedimento adotado pela mulher do paciente. A instituição pediu que os envolvidos procurem a administração do hospital e forneçam mais detalhes sobre o caso.

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