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Ausência de estados e municípios da reforma da previdência é criticada por economista da Unicamp

A aprovação em primeiro turno do texto principal da Reforma da Previdência na noite desta quarta-feira foi apontada como uma vitória do Governo Federal, que vê na proposta a possibilidade de retomada do crescimento econômico do país. Porém, na visão do professor do Instituto de Economia e Pesquisador de Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica da Unicamp, Guilherme de Santos Mello, deixar de fora os estados e municípios foi um erro. Segundo ele, os bastidores políticos concentraram esforços em pontos que não mudariam tanto os resultados que seriam gerados pela reforma, de acordo com os cálculos apresentados pelo Ministério da Economia.

O professor Guilherme de Santos Mello cita temas como o BPC, as aposentadorias rurais e o abono salarial como importantes, mas que consumiram muito tempo de negociação entre a União e o Congresso e questões mais importantes, com impacto real nas finanças, como a inclusão de estados e municípios, ficaram de fora. Neste ponto em específico, fica clara a importância dada ao capital político dos deputados federais, que poderiam deixar insatisfeitos os servidores públicos dos estados e municípios, como afirmou o economista, Guilherme de Santos Mello.

A Câmara Federal aprovou, em primeiro turno, o texto principal da Reforma da Previdência, com 379 votos favoráveis e 131 contrários. Eram necessários pelo menos 308 votos, o que representa 3/5 dos deputados. O projeto ainda poderá ser modificado porque os deputados votarão os destaques, que são pedidos feitos pelos parlamentares para votar separadamente uma emenda ou parte do texto. Eles também precisam ter 308 votos para conseguir mudar o projeto.

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