O corpo do pedreiro Luís Ferreira da Costa, de 72 anos, vítima de atropelamento durante um ato da ocupação Marielle Vive, do MST, na Estrada do Jequitibá, em Valinhos, foi sepultado na tarde desta sexta-feira no Cemitério Parque Hortolândia. De acordo com testemunhas, o idoso morreu porque o motorista, que estava em uma caminhonete, teria acelerado e avançado contra as famílias que participavam do ato.
No velório, Renê William, professor de português, conta que Luís estava se esforçando para aprender a ler e escrever, sempre buscando o crescimento profissional e pessoal. Leo Luiz Ribeiro, de 60 anos, que confessou o atropelamento, foi preso na cadeia anexa ao segundo distrito policial de Campinas. Em depoimento, ele alegou ter acelerado a caminhonete por medo. Ele disse não ter percebido que havia matado alguém. Além da vítima que morreu, um jornalista ficou ferido. Ele foi encaminhado ao hospital com ferimentos leves, mas foi liberado algumas horas depois.